Para o presidente do Instituto Brasileiro de Consultores de Organização (IBCO), Luiz Affonso Romano, a atual crise mostra que muitas empresas ditas responsáveis na verdade respeitam tanto a ética como as companhias no início da revolução industrial.
- As ondas de demissões nas grandes empresas, com o enxugamento decorrente da queda do emprego formal, são feitas sem qualquer preocupação com a apregoada atitude ética e responsabilidade social. Por quê, em vez de apenas mandar o último cheque para os demitidos, as empresas não tentam prepará-los para uma nova carreira ou readaptá-los a outras funções?
E prossegue:
- Ao que parece, os decantados códigos de ética, sem auditoria e acompanhamento, servem apenas para ornamentar os balanços anuais e as apresentações, em mídias físicas e eletrônicas.
Para o especialista, os agentes diretos e indiretos da administração pública deveriam conceder, cumulativamente, redução de impostos, taxas, incentivos à exportação e preferência no fornecimento ao governo e os bancos oficiais empréstimos a juros privilegiados. E conclui:
- Os benefícios seriam dados às empresas que, diante da crise, aplicassem políticas mais humanas e estratégicas, proporcionando ambiente fecundo ao surgimento de talentos e comprometimento mútuo, ético. Afinal, cidadãos, governos, corporações, todos, estão na mesma viagem e no mesmo barco, cúmplices e companheiros do mesmo destino.
10 março 2009
Ética Empresarial
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